Isto não muda nada há 31 anos!
Manifesto uma forte indignação relativamente ao ponto a que chegámos. Todos conseguem já reconhecer que a democracia portuguesa é uma fraude social. Que a democracia não nasceu em 1974, ficou na incubadora e daí nunca teve pernas para saír, porque os socialistas escolheram manter um regime disfarçado de exploração dos cidadãos comuns, em que se dá a liberdade de expressão mas se continuam a reter os direitos sociais dentro dos limites da antiga senhora, mas desta vez em substituição das receitas coloniais deparamo-nos com sucessivas violações dos direitos dos cidadãos como forma de promover o bem estar de alguns poucos. Os subsídios que nos foram concedidos tendo em vista o nosso desenvolvimento económico, encheram os tachos de quem podia ter acesso a esses mesmos subsídios. A formação dos cidadãos deste país, e o investimento industrial e agrícola serviram de fachada na altura ao previsto desenvolvimento. Foi possível camuflar esses joguinhos de interesses dentro das malhas do capital durante muito tempo, mas agora olhando para os países que se encontravam na mesma linha de desenvolvimento que Portugal na altura (Grécia e Irlanda mais flagrantemente analisando), não há argumentos que justifiquem os crimes sociais que têm vindo a ser cometidos inclusive por quem teria o dever de fiscalizar e orientar essas verbas que têm vindo a ser desviadas em prol do desenvolvimento individual dos interesses de alguns.
A mais recente calúnia que nem é assim tão recente porque no dia 8 de Junho foi publicada aqui esta posta acerca desta flagrante roubalheira desenfreada praticada à responsabilidade deste senhor que se farta de opinar sobre a situação lamentável da nossa economia. O Dr. Vítor Constâncio que se deixe de hipocrisía e fique caladinho e sossegado que é o melhor que tem a fazer pelo seu próprio bem estar e de todos nós.
A mudança é possível embora a grande maioria se acomode às situações e consinta que não há nada a fazer...o que só cria mais uma barreira à solução dos problemas.
Outros há que apontam soluções e critícam certas situações de maior influência no estado da situação, mas que infelizmente não falam nos telejornais, porque aí só falam práticamente os 'encomendados'.
Um orador atento da blogosfera refere a importância do bom funcionamento das instituições públicas como pilar e ponto de partida para a resolução de outros problemas que desse mesmo mau funcionamento advêm. Na minha opinião, e acreditando que essa é realmente uma questão de elvada importância acrescento contudo que é um problema muito complicado a regularização dos serviços públicos. Isto porque se confirma um desleixo no funcionamento dos serviços que tem como cerne a não renovação de quadros públicos, aparentando às vezes até uma certa tendência para acabar com muitos desses organismos através do envelhecimento dos quadros e da sua não renovação. Ficamos assim numa situação em que teremos de recorrer cada vez mais ao serviço privado quando já houve possibilidades de se ser autónomo a nível dos serviços públicos que vão deixando de o ser. Aquilo que os senhores não conseguem vender (privatizar) deixam 'morrer' e muitas vezes tendo em vista a substituição desses serviços por empreitadas fretadas às empresas privadas às quais não são estranhos, sendo por vezes até proprietários...É uma forma de roubar os cidadãos de uma forma aparentemente sem erros democráticos, mas muito utilizada por governantes e empresários. Por tudo isto acentúo e sublinho a importância dos desastres de gestão dos serviços públicos e empresas do estado.
Uma questão que tenho visto pouco debatida, o que até pode levar muitos a pensar que realmente não tem importância alguma, é a dos recursos energéticos. Cada vez mais seremos dependentes energéticamente pelo rumo que levam as coisas nesse campo. Chega-se ao cúmulo de se querer construir e implementar novos recursos energéticos e não haver mão de obra à altura, isto num país onde o desemprego tem sido exponencial. Este tipo de situação é resultado da questão abordada anteriormente nesta posta, a formação profissional dos cidadãos teria sido um investimento a médio prazo, principalmente na área das novas tecnologias...É por isso que não há serralheiros nem soldadores que se amanhem a trabalhar na construção nacional de torres eólicas, o que poderá levar os investidores desses projectos de alto valor para a independência energética, a transferirem os seus negócios para o estrangeiro.
Há que agarrar as oportunidades de mudança...
A mais recente calúnia que nem é assim tão recente porque no dia 8 de Junho foi publicada aqui esta posta acerca desta flagrante roubalheira desenfreada praticada à responsabilidade deste senhor que se farta de opinar sobre a situação lamentável da nossa economia. O Dr. Vítor Constâncio que se deixe de hipocrisía e fique caladinho e sossegado que é o melhor que tem a fazer pelo seu próprio bem estar e de todos nós.
A mudança é possível embora a grande maioria se acomode às situações e consinta que não há nada a fazer...o que só cria mais uma barreira à solução dos problemas.
Outros há que apontam soluções e critícam certas situações de maior influência no estado da situação, mas que infelizmente não falam nos telejornais, porque aí só falam práticamente os 'encomendados'.
Um orador atento da blogosfera refere a importância do bom funcionamento das instituições públicas como pilar e ponto de partida para a resolução de outros problemas que desse mesmo mau funcionamento advêm. Na minha opinião, e acreditando que essa é realmente uma questão de elvada importância acrescento contudo que é um problema muito complicado a regularização dos serviços públicos. Isto porque se confirma um desleixo no funcionamento dos serviços que tem como cerne a não renovação de quadros públicos, aparentando às vezes até uma certa tendência para acabar com muitos desses organismos através do envelhecimento dos quadros e da sua não renovação. Ficamos assim numa situação em que teremos de recorrer cada vez mais ao serviço privado quando já houve possibilidades de se ser autónomo a nível dos serviços públicos que vão deixando de o ser. Aquilo que os senhores não conseguem vender (privatizar) deixam 'morrer' e muitas vezes tendo em vista a substituição desses serviços por empreitadas fretadas às empresas privadas às quais não são estranhos, sendo por vezes até proprietários...É uma forma de roubar os cidadãos de uma forma aparentemente sem erros democráticos, mas muito utilizada por governantes e empresários. Por tudo isto acentúo e sublinho a importância dos desastres de gestão dos serviços públicos e empresas do estado.
Uma questão que tenho visto pouco debatida, o que até pode levar muitos a pensar que realmente não tem importância alguma, é a dos recursos energéticos. Cada vez mais seremos dependentes energéticamente pelo rumo que levam as coisas nesse campo. Chega-se ao cúmulo de se querer construir e implementar novos recursos energéticos e não haver mão de obra à altura, isto num país onde o desemprego tem sido exponencial. Este tipo de situação é resultado da questão abordada anteriormente nesta posta, a formação profissional dos cidadãos teria sido um investimento a médio prazo, principalmente na área das novas tecnologias...É por isso que não há serralheiros nem soldadores que se amanhem a trabalhar na construção nacional de torres eólicas, o que poderá levar os investidores desses projectos de alto valor para a independência energética, a transferirem os seus negócios para o estrangeiro.
Há que agarrar as oportunidades de mudança...
2 Comments:
Meu caro amigo,
agradeço a referência!
Nós somos "cada vez mais dependentes" em tudo. Mas não é por falta de "bom material" interno. Se os governantes não servem para "resolver" questões complexas", então não se candidatem. É para isso que existem governos. Criou-se um "ciclo vicioso infernal" que tem de ser rompido, sob pena de não "sairmos disto". E quem tem de o fazer "ser obrigado a fazê-lo" são os governantes, sob pena de sofrerem as consequências da sua incompetência. Não se nos exige que todos saibamos resolver esses problemas, mas talvez se nos comece a exigir que sejamos todos muito exigentes e rigorosos quanto ao desempenho dos políticos. Se não para que é que eles ganham fortunas?
Porém, eu acho que esses problemas, que emperram o nosso desenvolvimento são bem mais fáceis de resolver (para mim seriam) do que a manutenção da actual situação, sem esperança e sem futuro. É tudo uma questão de empenho e lucidez (e honestidade).
O que não há dúvida é que, sem resolver esses problemas também não será possível resolver o problema da energia, ou outros. Faz-se muito propaganda acerca da "inovação", mas ninguém diz que, se se aplicasse, bem tudo o que se sabe acerca de energias renováveis e não só, teríamos ganhos enormes de economia e produtividade. Só que, enquanto as instituições que temos continuarem a bloquear a concretização de tudo o que seja bom e útil, de nada servem as patacoadas dos políticos. Também isso é uma mistificação, porque os nossos problemas não são de pouca inovação, são de ausência de possibilidades de concretização, em todos os domínios.
Um abraço!
Amigo Xip,
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