terça-feira, setembro 20, 2005

Sem medo das renováveis

Na sequência deste post:

A energia eléctrica produzida a partir de recursos renováveis, é uma solução para a produção de hidrogénio tendo em vista a sua aplicação aos transportes. Trata-se de um ponto de partida importante para levar a cabo a implantação de uma tecnologia que representa o futuro dos transportes públicos e privados. Repare-se que além de erradicar a utilização do petróleo (já nos próximos 30 anos), permite também respeitar as metas do protocolo de Quioto visto não produzir quaisquer emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera. Portanto a energia eólica e a energia solar tal como a energia das ondas são fontes a explorar fortemente, sem receios de não solucionarem todos os nossos problemas, porque são na realidade as únicas alternativas que se conhecem e que não representam riscos como acontece com a fissão nuclear. Dentro de 2 décadas, teremos ainda, possívelmente, a tecnologia de fusão nuclear que virá completar o conjunto de energias limpas que utilizaremos no futuro.
A questão da optimização energética é também de elevada importância visto poder reduzir o consumo energético até 20%.
Na habitação, infelizmente, somos retrógados, construimos muito e mal, não há edifícios bioclimáticos em Portugal, o que existe na zona da Expo 98 é uma farsa. A construção de edifícios de raiz com características bioclimáticas, permite uma maior rentabilização energética partindo da autosuficiência em arrefecimento, aquecimento e energia eléctrica. Estes edifícios existem e não são mais caros que os convencionais tarolos que por cá se constróem.

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1 Comments:

Blogger H. Sousa said...

Água mole em pedra dura...
Tenho notado muito mais consciência por parte das pessoas com quem falo, nota-se que já não levam isto das renováveis tão a brincar. Até há bem pouco tempo, a reacção era de um "sorriso" que significava: "Sim, mas isso, concerteza, num futuro longínquo. Agora temos que nos desenrascar com o petróleo". É a chamada "barreira mental do petróleo" de que temos que nos libertar bem depressa.

7:52 da tarde  

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